
Pressão Inflacionária e Redução da Produção de Petróleo: O Cenário Econômico Angolano
A diversificação da economia continua sendo um objetivo crucial para evitar maiores impactos de uma possível queda petrolíferas
A economia de Angola em 2024 apresenta um cenário desafiador, com uma previsão de crescimento do PIB de 2,8%, impulsionado principalmente pelo setor não petrolífero, enquanto o setor petrolífero deverá contrair-se em cerca de 2,9%. Apesar desse crescimento moderado, o país enfrenta uma pressão inflacionária significativa, que atingiu 28,2% em abril, a maior taxa dos últimos sete anos. A inflação tem sido impulsionada pela redução das importações e o aumento dos preços dos combustíveis, e o Banco Nacional de Angola (BNA) revisou suas previsões de inflação para 23,4% até o final do ano, embora especialistas considerem essa meta desafiadora.
Além disso, a produção de petróleo, que permanece uma parte crucial da economia, continua a declinar, registrando uma média de 1,126 milhões de barris por dia no primeiro trimestre de 2024. Essa queda na produção petrolífera e a elevada inflação podem restringir o crescimento econômico nos próximos meses.
O Governo angolano continua focado em diversificar a economia, com o setor não petrolífero ganhando relevância, e a dívida pública tem mostrado sinais de controle, com a dívida externa diminuindo levemente devido à desvalorização da moeda local.
Angola enfrenta desafios econômicos significativos em 2024, causados principalmente pela pressão inflacionária e pela redução na produção de petróleo. A inflação permanece um problema persistente, impulsionada pelo aumento dos preços dos combustíveis e pelo impacto da volatilidade do preço do petróleo. Esse cenário ameaça a recuperação econômica do país e o bem-estar das famílias. Além disso, a produção de petróleo, que é uma das principais fontes de receita do governo, deve cair 1,7%, atingindo cerca de 1,16 milhões de barris diários
Esses fatores combinados indicamEsse declínio na produção de petróleo está relacionado à falta de novos investimentos em poços existentes e à decisão da OPEP+ de limitar a produção angolana, o que pode comprometer as perspectivas de crescimento econômico. Ao meEsses fatores econômicos, aliados ao difícil acesso aos mercados internacionais de capitais, aumentam a incerteza sobre o desempenho econômico de Angola em 2024, afetando tanto as famílias quanto as empresassmo tempo, o governo pretende emitir uma nova dívida pública, o que pode aumentar a pressão fiscal que, apesar de uma leve recuperação econômica, os desafios de inflação e a dependência do petróleo ainda impõem limitações ao crescimento sustentável de Angola
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